Há algumas semanas atrás eu fiz uma coisa horrível, da qual me arrependo amargamente.
Eu não deveria ter feito aquilo!
Eu não deveria ter me rebaixado aquilo.
Mas foi o que eu fiz.
Fiz o meu papel, não fiz? Mas que papel terrível. Eu não queria ter esse papel. Eu não queria ter imposto esse papel a mim mesma. Mas foi o que eu fiz, não foi?
Primeiramente, eu não queria ter conhecido quem eu conheci.
Eu não queria ter dito algumas das coisas que eu disse.
Eu não queria ter olhado naqueles olhos – que antes eu conhecia tão bem – e ter visto um estranho.
Eu não teria feito papel de “boba” se eu não atendesse números estranhos.
Eu não teria feito papel de “idiota” se eu mantesse meus princípios – uma relação rompida é uma relação rompida, isso implica em rompimento em todos os sentidos. Todos.
Se eu não fosse tão teimosa, nem tão curiosa... Se eu não me fizesse aquela pergunta tantas vezes... – “Onde é que isso vai dar?” – E se eu não me desse aquela resposta tantas vezes... – “Vou pagar pra ver.” – Acho que tudo (TUDO) seria diferente.
Pra começar, nada disso teria começado
Amor e Morte. É disso que eu sei falar. Pois a gente ama até a morte e morre por amar.
domingo, 27 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Tomei Uma Decisão Na Minha Vida
Hoje eu tomei uma decisão da minha vida! Não vou mais viver de possibilidades. Não quero mais viver pensando ‘e se?’.
Chega de sonhar com futuros improváveis e de me decepcionar com o que não aconteceu. Chega de basear minhas decisões nos sórdidos acontecimentos que só existem no meu devasso universo paralelo, onde eu sempre corro atrás do que quero, mas nunca alcanço.
Pensando bem, ele não é tão paralelo assim.
Oh vida! Preciso sair desse poço em que eu cai. Aqui só há uma cama para deitar e um travesseiro pra chorar. Eu preciso de mais! Preciso entender que existe vida lá fora, que talvez haja uma charmosa e gentil vida esperando por mim – eu só não sei onde pode estar.
Eu não faço idéia de onde esta. Eu já posso ter encontrado e não ter me dado conta. Será isso possível?
Será possível encontrar a vida que esta predestinada a acompanhar a sua por toda a eternidade e não se dar conta disso?
O que eu estou pensando? Eu não acredito em nada disso. Me recuso a acreditar no destino. Ele não existe. E se existe, ele não é muito bom comigo, só colocou tragédias no meu caminho.
Eu simplesmente não consigo aceitar no fato de que não sei o que será de mim.
As vezes a ignorância é tão irritante quanto a esperança. A falsa esperança. Eu mesma inventei essa esperança, ninguém me deu. E é exatamente dela que eu quero me livrar. O que me lembra da minha decisão.
Decidi que não vou esperar pelas respostas das perguntas que não tive coragem de fazer, vou viver o presente e planejar o futuro baseada no que eu tenho certeza. Não preciso das duvidas de ninguém, já tenho as minhas.
Ou seja,
Querido, sinto muito, mas não vou te esperar. Você não pediu. Fiquei esse tempo todo aqui por conta própria e você nunca deu sinal de vida.
Querido, eu vou viajar, vou conhecer novos lugares e novas pessoas. Vou correr o risco de ser feliz sem você.
Chega de sonhar com futuros improváveis e de me decepcionar com o que não aconteceu. Chega de basear minhas decisões nos sórdidos acontecimentos que só existem no meu devasso universo paralelo, onde eu sempre corro atrás do que quero, mas nunca alcanço.
Pensando bem, ele não é tão paralelo assim.
Oh vida! Preciso sair desse poço em que eu cai. Aqui só há uma cama para deitar e um travesseiro pra chorar. Eu preciso de mais! Preciso entender que existe vida lá fora, que talvez haja uma charmosa e gentil vida esperando por mim – eu só não sei onde pode estar.
Eu não faço idéia de onde esta. Eu já posso ter encontrado e não ter me dado conta. Será isso possível?
Será possível encontrar a vida que esta predestinada a acompanhar a sua por toda a eternidade e não se dar conta disso?
O que eu estou pensando? Eu não acredito em nada disso. Me recuso a acreditar no destino. Ele não existe. E se existe, ele não é muito bom comigo, só colocou tragédias no meu caminho.
Eu simplesmente não consigo aceitar no fato de que não sei o que será de mim.
As vezes a ignorância é tão irritante quanto a esperança. A falsa esperança. Eu mesma inventei essa esperança, ninguém me deu. E é exatamente dela que eu quero me livrar. O que me lembra da minha decisão.
Decidi que não vou esperar pelas respostas das perguntas que não tive coragem de fazer, vou viver o presente e planejar o futuro baseada no que eu tenho certeza. Não preciso das duvidas de ninguém, já tenho as minhas.
Ou seja,
Querido, sinto muito, mas não vou te esperar. Você não pediu. Fiquei esse tempo todo aqui por conta própria e você nunca deu sinal de vida.
Querido, eu vou viajar, vou conhecer novos lugares e novas pessoas. Vou correr o risco de ser feliz sem você.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
sonho ou pesadelo?
Hoje eu sonhei um dos pesadelos mais lindos da minha vida. Sonhei com ele. Ou melhor, com a voz dele.
Ele me ligou. Disse que me queria, que me desejava. Ele sentia minha falta tanto quanto eu sentia dele. Disse que me amava, que nunca deixou de me amar. Disse que tentou me esquecer, mas que não conseguiu, pois algo assim é impossível.
Mal sabia ele que o que dizia era exatamente como eu me sentia.
A alegria que me atingiu no momento em que ouvi tais coisas foi tão imensa que eu não cabia dentro de mim mesma, que comecei a pular e a chorar.
Ele simplesmente não tinha idéia de como eu me sentia, do quão infeliz eu estava longe dele, do tamanho da minha saudade.
Não era só desejo, era necessidade o que eu tinha por ele. Cada célula do meu corpo sussurrava seu nome durante os dias, e a noite o que eu ouvia eram gritos de agonia.
A saudade era tanta que doía. Ela realmente dói. Eu sinto um aperto forte do peito toda vez que penso nele. É como se eu sofresse um pequeno enfarto só por evocar sua memória. É o preço que eu pago por amar tanto, por me entregar por inteiro, quando eu me prometi que jamais faria isso.
Mas a minha alegria incontrolável acabou de repente. Sua voz desapareceu, e levou consigo o meu adorável sonho.
O que me restou foi um pesadelo horrendo, onde eu não escutava nada. Sua voz sumiu, e junto dela também se foram todos os sons do mundo.
Eu também não enxergava direito. Antes tudo era tão colorido e brilhante, mas agora as coisas e as pessoas possuíam tons pastéis. Me desespero quando o lado esquerdo da minha visão começa a desbotar, a se distorcer e então a desaparecer também.
Tudo esta indo embora. Ele, minha audição, minha visão, tudo se foi. A esperança que eu nunca deveria ter tido também se foi.
Eu choro. Eu grito. Corro, tropeço e caio.
No meio de todo esse caos o único pensamento que eu tenho em mente é ‘eu preciso ouvi-lo de novo’. Eu precisava ter certeza do que ouvi. Eu precisava confirmar seu amor, ter certeza de que tudo o que ele disse foi real. Eu só precisava ouvi-lo de novo...
Então eu acordo. Fiquei feliz por um único segundo, pensando em qual seria o melhor horário para ligar para ele e terminar nossa conversa. Mas então eu me lembro de que tudo não passou de um sonho, e mergulho em um pesadelo de verdade.
Acordar de algo lindo é simplesmente tenebroso. Quero meu sonho de volta!
Quando me dei conta da minha ‘real’ realidade me entristeci, quase chorei. É indescritível o choque da compreensão de que tudo não passou de um sonho, de que ele nunca me ligou, de que nunca mais ouvi sua voz, de que ele não me disse nada do que sonhei ter ouvido, de que provavelmente ele não me quer, não sente minha falta e não me ama.
Ele me ligou. Disse que me queria, que me desejava. Ele sentia minha falta tanto quanto eu sentia dele. Disse que me amava, que nunca deixou de me amar. Disse que tentou me esquecer, mas que não conseguiu, pois algo assim é impossível.
Mal sabia ele que o que dizia era exatamente como eu me sentia.
A alegria que me atingiu no momento em que ouvi tais coisas foi tão imensa que eu não cabia dentro de mim mesma, que comecei a pular e a chorar.
Ele simplesmente não tinha idéia de como eu me sentia, do quão infeliz eu estava longe dele, do tamanho da minha saudade.
Não era só desejo, era necessidade o que eu tinha por ele. Cada célula do meu corpo sussurrava seu nome durante os dias, e a noite o que eu ouvia eram gritos de agonia.
A saudade era tanta que doía. Ela realmente dói. Eu sinto um aperto forte do peito toda vez que penso nele. É como se eu sofresse um pequeno enfarto só por evocar sua memória. É o preço que eu pago por amar tanto, por me entregar por inteiro, quando eu me prometi que jamais faria isso.
Mas a minha alegria incontrolável acabou de repente. Sua voz desapareceu, e levou consigo o meu adorável sonho.
O que me restou foi um pesadelo horrendo, onde eu não escutava nada. Sua voz sumiu, e junto dela também se foram todos os sons do mundo.
Eu também não enxergava direito. Antes tudo era tão colorido e brilhante, mas agora as coisas e as pessoas possuíam tons pastéis. Me desespero quando o lado esquerdo da minha visão começa a desbotar, a se distorcer e então a desaparecer também.
Tudo esta indo embora. Ele, minha audição, minha visão, tudo se foi. A esperança que eu nunca deveria ter tido também se foi.
Eu choro. Eu grito. Corro, tropeço e caio.
No meio de todo esse caos o único pensamento que eu tenho em mente é ‘eu preciso ouvi-lo de novo’. Eu precisava ter certeza do que ouvi. Eu precisava confirmar seu amor, ter certeza de que tudo o que ele disse foi real. Eu só precisava ouvi-lo de novo...
Então eu acordo. Fiquei feliz por um único segundo, pensando em qual seria o melhor horário para ligar para ele e terminar nossa conversa. Mas então eu me lembro de que tudo não passou de um sonho, e mergulho em um pesadelo de verdade.
Acordar de algo lindo é simplesmente tenebroso. Quero meu sonho de volta!
Quando me dei conta da minha ‘real’ realidade me entristeci, quase chorei. É indescritível o choque da compreensão de que tudo não passou de um sonho, de que ele nunca me ligou, de que nunca mais ouvi sua voz, de que ele não me disse nada do que sonhei ter ouvido, de que provavelmente ele não me quer, não sente minha falta e não me ama.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Declaração pra Lyla
Eu sou uma pessoa muito estranha. Diferente do resto do mundo – com exceção de raras pessoas – eu não tenho essa necessidade – quase doentia, mas que todos acham normal – de me comunicar com outras pessoas. Há momentos em que sou muito mais o silencio do que a voz de qualquer outra criatura
Tenho pela minha cadela mais estima do que por 99% das pessoas que conheço, e reconheço que prefiro mil vezes a companhia dela do que a de qualquer um. Por que é ela quem sabe dizer em um sibilar silencioso exatamente o que eu preciso ouvir, e é ela que me conforta com um imperceptível piscar de olhos de uma maneira que mais ninguém consegue.
Digo a todos que ela é como minha irmã, e admito que um dia realmente gostei dela dessa maneira. Mas hoje, o que eu sinto por esse maravilhoso ser de quatro patas transcende qualquer sentimento que alguém possa ter, ou ter tido, por algum animal. Pois para mim ela não é só isso, uma mera cadela. Ela é mais. Ela sou eu se eu fosse um animal.
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