Um dia, não há muito tempo
atrás, pensei em como seria te encontrar - se eu, de alguma forma, te
reconheceria e o que eu sentiria.
Era doloroso pensar em um
futuro que eu não sabia o quão longe estava do meu presente, um futuro que eu
se quer sabia se existiria.
Um dia a mais, um dia a menos
- eu me confortava, mas desejava, de todo o meu coração, que o dia de te
conhecer não demorasse a acontecer.
Te ver, te tocar, olhar para
trás e lembrar disso aqui, de agora, de quando eu ainda não te conhecia e
sofria de um medo absurdo de jamais conhecer.
Cada coisa boba que a gente
pensa. Cada medo irracional que a gente sente. Sim, agora nada disso mais faz
sentido. Te encontrei, meu amor.
Não foi como eu pensava que
seria, não a primeira vista, não foi em um "susto". Foi devagar, foi
tranquilo, foi sutil, foi discreto, mas também, arrebatador.
Você foi me seduzindo, eu fui
me envolvendo, e quando me dei conta, te amo. Foi inesperado, foi uma surpresa,
foi perfeito.